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domingo, 2 de janeiro de 2011

Ilusões


Não existe nada depois do ponto final
Tudo o que procuramos se perde
O que sonhamos parece sempre muito distante
E os dias tornam-se fantasmas esquecidos.

As forças às vezes se esgotam
Mesmo com a certeza de que o sol nascera novamente
As contradições e não aceitações são cúmplices diárias...
Derramam lágrimas que queimam a alma
Transformam os desejos e anseios em dúvidas
Sorrisos sinceros em uma mentira bem contada!

Não existe nada depois do amor
O tempo é decisivo em qualquer situação
E a realidade é sempre muito frágil
São sete pecados capitais
Onde o culpado sempre é você!

São as escolhas que nos atormentam
É o espelho que reflete olhos que assombram
Precisamente é a sua consciência que cobra as convicções
E finalmente é a sua liberdade que está em jogo.

Aprisiona-se em suas próprias dosagens de loucuras
Flagela-se em seus anseios e feridas
Sempre sobra uma corrente no calabouço interior
Sempre existira um vestígio de dor!

Sem saber ao certo de onde vêm tantos conflitos
Na verdade não querendo saber...
... De repente afundamos e morremos!
Alimentamos manias e demônios com nossa própria felicidade
Afinal é um vício maldito de parti-se em pedaços
Pra depois quando vierem as cobranças
Profetizarmos que algo se perdeu pelo caminho.

Não existe nada depois do arco-íris.
Não existe nada além de você!

Kétleen Villalba Rocha.

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