Paginas

domingo, 25 de abril de 2010

NORMALIDADE



Pessoas
Seres oprimidos que participam da
Massa pútrida e fétida
Não quero me igualar a vocês espíritos encarcerados em suas masmorras cinzentas
Olhem a escuridão o simples e monótono Vazio
Contemplem a realidade aniquilada pela multidão globalizada
Realidade que foi sepultada no mais perdido e podre ego.

Dor e Sabor?
Dever e prazer?
Ser ou não Ser?
Conquistar ou ganhar?
Viver Morrer?

Vida apunhalada apoderada por pensamentos desgovernados
Por desejos frustrados pela tirania do tempo
O sutil e amargo TEMPO!
Sonhos destruídos por palavras, atos e mentes pequenas
Ah
Essas suas mesquinhas personalidades e fracas ideologias
Tenho Ânsia de vômito com toda essa falta de posse, de controle e de equilíbrio.
Mais não me permito ser apenas mais um... Não posso...
Desejo a liberdade assim como o cego procura a lucidez
E busco os prazeres carnais com a mesma voracidade que o lobo almeja a presa.
Quero que tudo que amo e degusto me possua causando as mais variadas e deliciosas sensações.
Não permito abrigar-me na pequenez e insuportável normalidade.
Que tanto vocês anseiam!!!
Mas diga-me, por favor, quem tragou a autenticidade
E quem roubou a felicidade?
Kétleen Villalba Rocha

Nenhum comentário:

Postar um comentário